Olá amores, hoje tem post especial para esse dia lindo, que é o dia da mulher e para celebrar esse dia fiz um ensaio bem bacana com a Camila e a Jessica. Nós somos amigas porém somos bem diferentes uma da outra ,mas temos algo em comum, somos mulheres e queremos RESPEITO.
Nada melhor do que a rainha B , para ser trilha desse post. Aperta o Play !
O dia 8 de Março é um dia importante para reivindicar nossos direitos, porque a mulher ainda é oprimida, quando formos realmente tratadas como iguais, poderemos transformá-lo em um dia de comemoração.
O Dia da Mulher não é pra ser uma homenagem singela e meiga para as lindas mulheres sorridentes e fofas: "- ah! essas mulheres, tão lindas e tão geniosas, mas que os homens amam." NÃOOOOOOO!!! É um dia pra botar todas as questões que precisam ser debatidas em pauta, é pra falar sobre a luta dos direitos da mulher, não sobre TPM e manicure. Não é pra ter um “tom leve”.
Tom leve não combina com assunto sério, daí tantas manifestações negativas , algumas pessoas vêm com aqueles papos de que as reações são desproporcionais, que deixa disso, que não é tanto assim, que é frescura, que é exagero, que devemos também falar das mulheres “normais”. Como se a única agressão que contasse fosse a física.Como se a única opressão que valesse fosse a explícita. Como se, por exemplo, um padrão de beleza massacrante também não fosse uma forma de opressão.
Descobri duas coisas: primeiro: não temos o direito de ditar regras sobre como alguém se sente a respeito de algo. Segundo: nenhuma reação é exacerbada quando se trata de quebrar um paradigma milenar. Cada minicoisinha conta.
Cada reclamadinha que a gente dá pode gerar um questionamento em alguém – apesar de gerar chacota dos que nunca sentiram na pele o que uma mulher passa e por serem incapazes de empatia, minimizam qualquer manifestação com o papinho da feminista histérica.
O dia 8 de Março é importante pelo simples motivo de que a mulher ainda é oprimida, ainda é um dia para abrir os olhos da galera que prefere não saber, por exemplo, que sete de cada dez mulheres serão agredidas ao longo da vida – este é um dado da ONU – e que essas mulheres não estão longe.
A violência acontece no seu prédio. Na sua rua. Pode ser que aconteça na sua família, com a sua sobrinha, sua vizinha, sua colega de trabalho, sua chefe, a chefe de sua chefe, uma juíza, enfim. Pode ser que aconteça com você.
Violência contra a mulher não escolhe classe social. E a violência acontece porque ainda vivemos em uma sociedade machista, onde a mulher está abaixo do homem. Sim, conquistamos muitas coisas, mas ainda não chegamos nem perto de realmente reestruturar o funcionamento da sociedade para que seja igualitária e justa.
Temos um longo caminho pela frente.
Milhares de anos precisando de desconstrução e reconstrução.
Milhares de paradigmas incrustados em nossas cabeças.
Milhares de estereótipos para quebrar.
E anos e anos e anos de violência suportada em silêncio pra gritar.
~x~
Equipe:
Fotografia : Dominique (@dominiquedielle)
Bruno Kelvernek (@kelvernek)
Modelos: Camila Alves (@camilanax)
Jessica Gama (@blogsemvirgulas)
Direção de Imagem : Milly Sábirah (@mimisabirah)
Fonte:http://consciencia.blog.br/2016/03/clara-averbuck-dia-da-mulher-nao-e-homenagem-bonitinha.html#.Vt7j0ZwrLIU
Obrigado a todos que participaram de mais um projeto bem sucedido , espero que tenham gostado do post, mil beijoquinhas coloridas e até a próxima! :*
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